Arabesque No. 1 - Claude Debussy

0 comentários


Os dois Arabescos No. 1 e No. 2  (Deux arabescos) é um par de arabescos compostos para piano entre os anos de 1888 e 1891, por Claude Debussy,  quando ele ainda estava na casa dos vinte anos.

Embora compostos muito cedo, os arabescos contêm dicas de desenvolver do estilo musical de Debussy. A suíte é uma das peças impressionistas da música erudita, seguindo a forma francesa de arte visual, Debussy parece passear modos e chaves, e atinge cenas evocativas através da música. Sua visão de um arabesco musical era uma linha curva, de acordo com a natureza e com a sua música.

Sinfonia n.º 6 (Beethoven) - Pastoral

0 comentários

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A sinfonia nº 6 de Beethoven, também chamada Sinfonia Pastoral, é uma obra musical precursora da música programática. Dividida em cinco andamentos, tem por propósito descrever a sensação experimentada nos ambientes rurais. Beethoven insistia que essas obras não deveriam ser interpretadas como um "quadro sonoro", mas como uma expressão de sentimentos. É uma das mais conhecidas obras da fase romântica de Beethoven.

Andamentos

Allegro ma non troppo (em forma-sonata) - "Despertar de sentimentos alegres diante da chegada ao campo"

Andante molto mosso - "Cena à beira de um regato"

Allegro - "Dança campestre"

Allegro - "A tempestade"

Allegretto - Hino de ação de graças dos pastores, após a tempestade


Pietro Mascagni: Cavalleria rusticana - Intermezzo

0 comentários


Cavalleria rusticana (em português Cavalheirismo rústico) é uma ópera em um único ato de Pietro Mascagni, estreada aos 17 de maio de 1890 no Teatro Costanzi, em Roma. É dividida em duas partes, separadas por um intermezzo, mas se apresentam em cena contínua.

O libreto é de Giovanni Targioni-Tozzetti e de Guido Menasci, extraído da novelahomónima de Giovanni Verga.


Meditação de Thais - Jules Massenet

0 comentários



Thaïs é uma ópera em três atos de Jules Massenet. A meditação, passagem mais famosa da ópera, é executada como interlúdio entre duas cenas do segundo ato, e faz parte do repertório clássico tradicional, sendo executada normalmente como peça de concerto.

Ária da Quarta Corda

0 comentários


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ária na corda Sol (G) ou Ária da Quarta Corda é uma adaptação para violino e piano do segundo movimento da Suíte nº 3 para orquestra, de J. S. Bach.

História

A peça original faz parte da Suíte nº 3 para orquestra, em Ré Maior, de Johann Sebastian Bach, BWV 1068, escrita para o Príncipe Leopoldo, entre 1717 e 1723.

Os títulos "Ária na corda Sol" e "Ária da 4ª Corda" não são originais. Vieram de uma adaptação para violino e piano do 2º movimento da suíte nº 3 para orquestra, em Ré Maior, de J. S. Bach, feita por August Wilhelmj (1845 - 1908). Transpondo a tonalidade da peça de Ré Maior para Dó Maior, Wilhelmj foi capaz de tocar a peça em apenas uma corda de seu violino, a 4ª corda, que é normalmente afinada em Sol (G).

Cultura Popular

O nome popular Ária na corda Sol tomou, hoje, o significado de quase todos os arranjos da famosa Ária de Bach, dentre eles:

- Shiro Sagisu, compositor de música Anime (conhecido por compor a música de fundo de Neon Genesis Evangelion) fez um arranjo da Ária para o filme The End of Evangelion, cuja primeira metade é intitulada "Air / Love is Destructive".

- Parte da música numa "Sweetbox" em Everything's Gonna Be Alright.

- Um breve excerto da versão original de Bach aparece no desenho animado dos Beatles "Yellow Submarine", onde o submarino perdido no Mar dos Monstros acende um charuto explosivo que ele deu a um monstro em forma de caixa.

- Também se popularizou na Itália, na versão cantada pelos Swingle Singers, como abertura do histórico programa científico de TV"Quark" de Rai Uno, desde 1981.

- O guitarrista virtuose Yngwie Malmsteen costuma apresentar versões da Ária em seus álbuns e concertos ao vivo. Suas interpretações incluem "Air on a Theme" , "Air on a G String" (no seu álbum ao vivo) e no seu último Unleash The Fury. "Air".

- No Simulador de Vôo Espacial Orbiter, essa é a música "default" no MP3 da cabine do piloto quando instalado o Add-On Orbiter Sound de Daniel Polli.

- A melodia tem sido usada em vários filmes, tais como Se7en, Collateral e The Spy Who Loved Me.

Beethoven "Moonlight" Sonata op 27 # 2 Mov 1,2e3 Valentina Lisitsa

0 comentários





Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sonata Op. 27 n. 2 é uma sonata de Beethoven. Essa sonata foi muito tocada na época de Beethoven, que chegou a dizer que tinha feito músicas melhores. A "Sonata ao Luar", que serviu de tema para inúmeros filmes e romances, só recebeu seu famoso apelido muitos anos depois da morte de Beethoven. Foi o crítico Rellstab que comparou a música a um luar ao lago Lucerna. Tal comparação foi adotada como apelido para a obra.

Assim como na sonata anterior, o primeiro movimento vem com a indicação "quasi una fantasia". Uma melodia melancólica é apresentada acompanhada por um ostinato que dura o movimento inteiro. Beethoven coloca no início da partitura uma indicação de "senza surdina". Os desavisados pensam que a "surdina" se refere ao pedal esquerdo do piano, o "una corda". Mas na verdade a "surdina" a que Beethoven se refere é o pedal direito. Nos pianos da época de Beethoven, o pedal direito levantava os abafadores (surdinas) das cordas. Ou seja, Beethoven pretendia que o movimento inteiro fosse tocado sem nenhuma surdina nas cordas (com o pedal direito abaixado). Como os pianos modernos não permitem isso - o nível de projeção é muito maior do que o piano da época de Beethoven, criando dissonâncias indesejadas - essa indicação serve como parâmetro para interpretação e não deve ser levada a risca (a não ser que o pianista toque num piano de época). O movimento tem uma forma-sonata um pouco escondida, onde há uma exposição, desenvolvimento e recapitulação, mas a forma fica bem diluída no contexto geral. Assim como na sonata anterior, Beethoven coloca um "attacca subito" no final do movimento para dar continuidade à música.

O segundo movimento é um minueto com trio. Possui uma melodia simples, porém, Beethoven usa uma mudança rítmica comsíncopes. A atmosfera é bem leve e alegre.

O terceiro movimento é o mais extenso e "dramático". De uma dificuldade técnica muito grande, esse movimento vem na forma sonata. O tema principal é heróico e turbulento - uma série de acordes arpejados ascendentes e bastante rápidos. Ao longo do movimento, o baixo Alberti se faz presente, mantendo a ansiedade mesmo quando a melodia tem um ar mais calmo. O segundo tema é mais lírico e melódico. No final do movimento Beethoven apresenta uma coda estendida (o que começa a se tornar uma constante na sua obra para piano). Nesta coda, ele usa acordes "quebrados" (Arpejos velozes que soam como se alguém tocasse um acorde sem tocar as notas todas juntas), o que Beethoven usaria mais tarde na Appassionata. Além disso, na coda, Beethoven traz um pouco do caráter de uma cadência, onde o pianista "improvisa" com as harmonias até voltar ao tema principal para concluir o movimento.

Clair de Lune by debussy

0 comentários



Clair de Lune, uma das composições clássicas mais belas e executadas em todo mundo completou seu centenário este ano. Composta em 1905, como parte da Suíte Bergamasca, Clair de Lune imortalizou seu criador, o francês Claude Debussy, e tornou-se um dos maiores ícones da música erudita em todo mundo.

Para chegar a compor sua grande obra, Claude Debussy superou inúmeras barreiras. Em 1862, quando nasceu, sua família passava por dificuldades. O menino de cabeça disforme e temperamento extremamente introvertido, chegou a ser apontado como vítima de um retardamento mental, incapacitado para o aprendizado, inclusive da música. Filho de um pequeno comerciante de Saint Germane en Layen teve uma infância humilde, repleta de rejeição.

Aos nove anos de idade, Debussy teve seu primeiro contato com o piano, instrumento para o qual compôs Clair de Lune. Isto ocorreu quando residia em Cannes, na casa de seus padrinhos. Os primeiros professores nunca viram nele qualquer potencial. Era um aluno medíocre e foi rejeitado ao tentar estudar no conservatório de música de Paris. Por insistência de uma influente professora, acabou aceito, porém com reservas.

Foram mais de 10 anos de estudos exaustivos e conflitos com seus mestres. Debussy insistia em subverter os rígidos padrões de composição e execução da música erudita. Um temperamento inquieto, contestador, que levou-o rapidamente a enfronhar-se na efervescência cultural da época, na qual despontavam Rimbaud, Balzac, Manet, Renoir e Van Gogh. O destino levou Debussy a ser um dos compositores mais executados em toda França e ser incluído como um dos expoentes do movimento impressionista. Sua obra converteu-se na precursora da música moderna e o elevou ao status de um dos mais importantes compositores do final do século 19 e começo do 20.

O genial Debussy apresentou a partitura de Clair de Lune em 1905. Nesta época, já sentia os primeiros sintomas do câncer que acabaria com sua vida, 13 anos mais tarde, no dia 25 de março de 1918, em Paris. Sua inspiração teria vindo de um momento de extrema solidão, na sacada de um prédio, ao ver o clarão da Lua cheia sobre a capital francesa. Essa é apenas uma das várias histórias que cercam a vida deste músico e, no entanto, nunca confirmada.

De tão popular, no afã de aproximar-se ainda mais de sua beleza, o título Clair de Lune, em francês, acabou sendo distorcido em outras línguas, sendo também chamado de Claire de Lune. Na verdade, isto pouco importa, ao ouvir e deixar-se levar pela singeleza de suas notas, pela leveza da construção de frases um tanto melancólicas, lindas e serenamente angustiadas. Neste momento só existirá a sensação de imortalidade da obra de Debussy. Só restará, então, a fantasia de se pensar em quantos amores e paixões foram irrompidos e sepultados no devaneio desta música ao longo deste século. Quantos poemas escritos sob suas notas perfeitamente precisas, numa harmonia carregada de emoção. Ou naqueles que quiseram sentir o mesmo que Debussy e tantos outros que tiveram a rara felicidade de serem tocados por tamanha sensibilidade.

Depois de se escutar Clair de Lune se tem a certeza de que a música pode se transformar numa imensa e celestial pintura. Num retrato impressionista e único do espetáculo da natureza, que sem custar uma só moeda a ninguém, é derramado diariamente pelo Universo sobre a Terra. Mais que uma tradução, Debussy comprovou que a alegria se confunde com a euforia assim como a felicidade se aproxima de uma cândida tristeza.


Provavelmente você já deve ter ouvido Clair de Lune. Esta música já foi usada no cinema, televisão, teatro e é tida como a composição clássica mais executada de todos os tempos. Mas isso não faz ninguém cansar dela, mesmo 100 anos depois de ter sido composta. Toda vez que aquelas notas doces, melancólicas e de um romantismo ímpar são executadas, fica difícil conter a vontade de suspirar. Talvez tenha sido no cinema que Clair de Lune ganhou mais espaço. Um filme, em especial, traz a música como pano de fundo e fio condutor da trama. Frankie e Johnny, de Garery Marshall - o mesmo diretor de Uma Linda Mulher - tem como protagonistas Al Pacino e Michele Pfeifer. O romance da garçonete desiludida, com um cozinheiro e ex-presidiário, é marcado pela música. O filme é baseado numa peça de teatro que fez sucesso no circuito off-Broadway nos anos 80: Frankie and Johnny in the Clair de Lune, de Terrence McNally.

Mozart - Piano Concerto No. 21 "Elvira Madigan" (Andante)

0 comentários


Adagio in G Minor (Albinoni)

0 comentários


O Adágio in G Minor para violino, cordas e órgão, é uma composição "neo-Baroque" popularmente atribuída ao compositor veneziano Tomaso Albinoni (1671-1751), mas na realidade foi quase inteiramente composta pelo músico e biógrafo de Albinoni, Remo Giazotto (1910-1998).

Embora a composição seja usualmente referida como "Adagio de Albinoni", ou "Adagio in G Minor, de Albinoni", com arranjo de Giazotto", a atribuição deveria ser invertida. A contribuição de Albinoni repousa sobre a descoberta de Giazotto de um fragmento manuscrito (que consistia de uns poucos acordes da linha melódica e  um pedaço de "basso continuo") de um segundo movimento de um "trio sonata" de Albinoni.

De acordo com as declarações de Giazotto, logo depois do fim da Segunda Guerra Mundial, ele obteve o documento da Saxon Library, em Dresden, que - embora tenha tido seus edifícios destruídos nos bombardeios de fevereiro e março de 1945 pela Força Aérea Britânica e Americana - grande parte do seu acervo tinha sido retirado e preservado. Giazotto concluiu que o fragmento manuscrito era uma parte de uma sonata religiosa ("sonata da chiesa", uma ou duas formas usuais de um "trio sonata"), in G Minor, composta por Albinoni, possivelmente como parte do seu conjunto Opus 4, composto por volta de 1708. Giazotto então compôs o restante do trabalho, baseado no tema fragmentado que ele atribuiu a Albinoni,  e o publicou em 1958, embora nunca tivesse apresentado o manuscrito.   

A música permeou-se à cultura popular, tendo sido usada como música de fundo para filmes como Gallipoli, programas de televisão e em anúncios.

Schubert "Serenade"

0 comentários



"Serenata", música imortal de Franz Schubert, foi escrita em 1826. É uma melodia simples e encantadora, da primeira à última nota, escrita sob a inspiração do momento, e, no entanto, caracterizada pela perfeição absoluta de acabamento, graça e beleza que nunca esmorece.

A Valsa das Flores - Quebra Nozes

0 comentários



Compositor: 
Pjotr Ilich TCHAIKOVSKY

O balé "O Quebra-Nozes", foi lançado em 17 de dezembro de 1892 no lendário teatro de São Petersburgo, Mariinskji com coreografia original de Lev Ivanov, livreto de Marius Petipa e música de Piotr Ilvich Tchaicovsky.

A primeira história que se conhece de "O Quebra-Nozes" é baseada no livro de contos de Ernst Theodor Amadeus Hoffmann, intitulado "O Quebra-Nozes e o Rei dos Ratos" (1816). No entanto, o argumento que daria vida, anos mais tarde, ao balé deriva de uma adaptação que Alexandre Dumas (pai) fez do texto de Hoffmann.

Esta obra consolidou Tchaikovsky como o mais importante compositor de música para balé, também famoso por obras como "O Lago dos Cisnes" e "A Bela Adormecida".

Sinopse do enredo: 

É véspera de Natal e a ilusão se faz presente no ambiente. Uma menina e seu irmão esperam viver uma noite mágica. Ao chegar ao salão, algo os surpreende, uma árvore de Natal iluminada e cheia de brinquedos e guloseimas.

O excêntrico padrinho das crianças havia construído um fabuloso castelo, onde elegantes cavalheiros e damas passeavam e dançavam.

A menina recebeu o dom de um quebra-nozes (soldadinho de madeira usado para quebrar a casca da noz). Em seus sonhos, ela vê o brinquedo se tornar um príncipe e, em seguida, aparecem na cena as fantasias e aventuras desta menina tão especial. 

O musical do balé de Tchaikovsky é uma das suas partituras mais populares, pertence ao período romântico e contêm algumas de suas melodias mais memoráveis. ​​"O Trepak" ou dança russa é uma das peças mais conhecidas do balé, junto com as famosas “Valsa das Flores" e Marcha, além do onipresente "Dança da Fada de Açúcar". O balé contém harmonias surpreendentemente avançadas.


Greensleeves - best version

0 comentários



Essa canção não teve direitos autorais registrado por nenhum músico. Após tantos séculos continua fazendo sucesso, Greensleeves é constantemente interpretada, seja em violão clássico, flauta,voz (The King's singers) ou piano onde rendeu milhões de vizualizações no youtube (intérprete David Nevue). Muitos acreditam que Greensleeves foi composta por Mozart, porém não há registro algum que Mozart tenha a feito ou tocado.

Rhapsody on a Theme of Paganini

0 comentários



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Rapsódia Sobre um Tema de Paganini (em russo: Рапсодия на тему Паганини) em lá menor, opus 43, é um trabalho concertante, com duração média de 20 a 25 minutos, escrito pelo compositor russo Sergei Rachmaninoff. A obra foi escrita para piano e orquestra, lembrando um concerto para piano, em Villa Senar, Suíça, de acordo com anotação na partitura, de 3 de Julho a 18 de Agosto de 1934. O próprio Rachmaninoff, notavelmente um intérprete dos próprios trabalhos, tocou piano na estréia da peça na Lyric Opera House em Baltimore, Maryland, EUA, em 7 de Novembro de 1934 com a Orquestra da Filadélfia regida pelomaestro Leopold Stokowski.


A Variação XVIII foi incluída na banda sonora do filme Somewhere in Time, de 1980, obtendo grande repercussão e apresentando Rachmaninoff ao grande público.